OS SERVIÇOS DE ESCOLTA ARMADA NO PAÍS, RECENTEMENTE TIVERAM ALGUMAS MODIFICAÇÕES E SOFRERAM AJUSTES E ATUALIZAÇÃO JUNTO À NOVA PORTARIA DPF.
- 24 OUT/23
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Como Presidente do Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de São Paulo (SEMEESP), acumulando também a função de Vice-Presidente da (ABSEG), segundo Vice Presidente do (SESVESP), diretor de escolta armada (ABREVIS), diretor (CEBRASSE) e Vice Presidente para assunto de escolta armada da (FENAVIST), reforço meu compromisso incansável com a segurança de profissionais e empresas de segurança privada.
Recentemente, enviamos ofício para todas as autoridades e órgãos competentes em uma tentativa de agregar valor e profissionalizar nosso setor de segurança com a sugestão de federalizar crimes contra a escolta armada, representando um passo significativo contra ataques criminosos que ameaçam profissionais e cargas.
O aumento dos ataques em equipes de escolta armada, especialmente no Rio de Janeiro, levou a roubos de material bélico, gerando confrontos violentos e prejudicando a segurança de transporte e logística.
A proteção das cargas, vigilantes e condutores é cada vez mais desafiadora. A escolta armada se tornou essencial para mitigar riscos e garantir a segurança dos bens transportados. Fortalecer essa atividade é crucial para manter as cadeias logísticas em funcionamento e promover o desenvolvimento econômico do país.
Isso, por sua vez, promete uma ação mais ágil e eficaz contra investidas criminosas, reforçando a proteção de nossos profissionais e a segurança das cargas que transportamos.
Na Portaria 18.045/2023, destaco especialmente o aumento de munições de 02 (duas) para 03 (três) cargas por arma utilizada em uma Escolta Armada.
Considerando que cada equipe normalmente é composta por (02) dois vigilantes, que devem portar obrigatoriamente (02) duas armas de fogo curtas e (01) uma arma longa, é crucial que as empresas estejam atentas ao estado de seu cadastro no GESP.
Devem também realizar as aquisições necessárias em conformidade com as normas federais vigentes, além de avaliar contratos ativos, números de viaturas e sempre estar atentas aos prazos de validade dos coletes de proteção balística.
Os itens exigidos na fiscalização e nas vistorias conduzidas pelo DPF, estão se tornando mais rigorosos, como nossa sugestão aos empresários, reforçamos uma maior atenção para atender às premissas legais e não serem pegos de surpresas.
Algumas dessas premissas incluem:
• Travas de cofres robustas, de acordo com as exigências legais;
• Extintores de incêndio dentro do prazo de validade;
• Caixas de areia nos cofres para manuseio de munições;
• Sistemas de monitoramento e gravação de imagens com capacidade de armazenamento adequada;
• Vagas claramente delimitadas para viaturas operacionais e administrativas;
• Sistemas de software operacionais capazes de gerar, em tempo real, informações sobre armas e munições no cofre e durante operações de Escolta Armada, entre outros.
Uma mudança importante relacionada a ocorrências de materiais bélicos fiscalizados e controlados pela PF, como Furto, Roubo, Extravio, Apreensão e Recuperação (F, R, E, A, R), é que o Boletim de Ocorrência (B.O) deve ser feito no distrito policial da área no mesmo dia, como antes. No entanto, agora temos um (01) dia útil para informar a PF, o que é benéfico em fins de semana e feriados.
É recomendado que todos os empresários e suas respectivas assessorias avaliem e estudem essa portaria para evitarem surpresas desagradáveis.
Além disso, informamos que de 23 a 27 de Agosto de 2023, acontecerá o ENESP - SUDESTE (Encontro Nacional das Empresas de Segurança do Brasil) na cidade do Rio de Janeiro, com a participação dos sindicatos patronais e autoridades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
O SEMEESP (Sindicato das Empresas de Escolta Armada do Estado de São Paulo) estará presente, representando a Escolta Armada do Estado de São Paulo.
É crucial que empresas, órgãos de segurança e autoridades unam esforços contra o crime organizado e protejam operações logísticas. Com políticas eficazes, investimentos em tecnologia e capacitação contínua, enfrentaremos desafios e preservamos a integridade das cargas, bem como, o bem maior que é a vida humana.
Venho por meio desse, enaltecer os profissionais de segurança e o esforço da ABSEG que contribuem com a qualificação e profissionalização do nosso setor, tem a referida matéria a intenção de auxiliar, complementar e alertar sobre as boas práticas no setor de escolta armada contribuindo e agregando valor na integração entre segurança pública e segurança privada.
Ressaltamos que o prejuízo anual em roubo de cargas no Brasil chega ao montante de (02) dois Bilhões de reais por ano.
Saudações,
Autair Iuga (Autor)
Contribuição Thiago Pavani (Diretor Grupo Macor)