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CONSULTORIA EM SEGURANÇA EMPRESARIAL

  • 23 OUT/23
  • ABSEG
  • Site

Roberto Zapotoczny Costa
Sócio na The First Consultoria em Segurança,
Diretor da ABSEG

Carlos Faria
Consultor em Segurança Empresarial
Diretor da ABSEG

É impressionante como as áreas do conhecimento humano desenvolveram-se ao longo do tempo. Das profissões clássicas como o Direito, Medicina, Pedagogia, dentre algumas poucas, surgem centenas de novas especificidades interessantes. Veja por exemplo o curso de Cosmetologia e Estética, ou ainda um curso superior em Gastronomia ou especialização em Crimes Cibernéticos. Essas áreas de conhecimentos de cada assunto são antigas, mas as profissões são novas, pelo menos em nível superior, neste momento da história.
 

A atividade de Segurança Empresarial também recebe essas imposições de mercado e do mundo das profissões. Atualmente temos Vigilantes, Bombeiros, Técnicos de Segurança do Trabalho, Segurança da Informação e alguns outros já consolidados, além das novas regulamentações que estão sendo trabalhadas em alguns países, dentre elas a do Gestor de Segurança Empresarial.
 

Esta é uma atividade igualmente antiga na história, é a figura de alguém que cuida da segurança. Assim como as demais ciências, o conjunto de atividades desse profissional vem assumindo novos contornos à medida em que a sociedade evolui, seja no sentido positivo da expressão ou na direção de novas ameaças.
 

Tudo evolui a todo instante. As comunicações, os processos de trabalho, a tecnologia, o nosso modo de viver. O crime também evoluiu, desde os crimes mais simples aos mais complexos. Em um ambiente de mudanças como este é praticamente impossível manter os padrões de trabalho por muito tempo.
 

Vamos analisar juntos um pouco dessa evolução. Ao tratar o assunto Segurança Empresarial em um contexto dos anos 80 ou 90, vamos constatar que as soluções de segurança eram baseadas no emprego da ”força”, ou seja, mais homens e quanto mais fortes, mais segurança. A arma também era uma ferramenta muito importante. Para proteger pessoas e ambientes utilizávamos materiais mais robustos e muitos homens. Era o conceito da superioridade numérica e de força.
 

Atualmente é diferente. Já não se considera mais a aplicação apenas do homem forte, mas também da mulher, não pela força, mas pela sua inteligência, entre outras competências. Muros altos, guaritas enormes, armas vem sendo progressivamente substituídos por modernos sistemas de captação, armazenamento e distribuição de imagens. Sistemas de alarme dos mais variados tipos vem protegendo perímetros e áreas internas. Softwares inteligentes conseguem analisar e até mesmo tomar decisões, são as inteligências artificiais.
 

A nova ordem em segurança empresarial consiste em integrar todos os recursos, inteligentemente. Quase nada de músculo proveniente dos braços, mas dos muitos neurônios do cérebro. Inteligência, pura inteligência.
 

Os riscos também estão diferentes, se modificaram conforme os novos contextos naturais e sociais. Os recursos financeiros são limitados em qualquer organização, ainda que detenham muita riqueza, então o especialista em segurança empresarial terá que justificar cada centavo requisitado para “investir” ou eventualmente “gastar” com segurança. Daí é importante que esse especialista saiba conversar com os riscos que ele descobre quando dos seus processos de investigação, afinal, são eles que determinarão quais recursos devem ser utilizados para contê-los. Ou seja, quem baliza a definição dos recursos de proteção não são mais os “antigos” especialistas de segurança, mas sim os riscos. O moderno especialista em segurança deve oferecer alternativas, opções técnicas e mesmo estratégicas de acordo com o seu diagnóstico.
 

E isso vem acontecendo cada vez mais. Os dirigentes e gestores das organizações vêm discutindo mais a respeito das soluções, entendendo mais sobre essa atividade de proteção. Daí a exigência de pessoal mais capacitado para dialogar acerca dos riscos e das soluções nas suas dimensões operacionais, técnicas e estratégicas. Vários cursos de formação superior e de especialização vem atendendo a essa atual demanda.
A atividade do Gestor de Segurança Empresarial vem gradualmente se entrelaçando com as demais atividades de gestão dos empreendimentos. Ações de marketing ou de finanças reclamam análises de segurança. Da mesma maneira as ações de segurança passam pelo crivo dos demais departamentos. Esses, por sua vez, vêm se adaptando a novas práticas de administração, tais como Governança Corporativa, Balanced Scorecard, Gestão de Desempenho, Gestão de Processos, Compliance, enfim, uma série de novas exigências para que se justifiquem quaisquer investimentos e tornem os processos de trabalhos mais rápidos, com menor custo e mais qualidade.

 

É importante considerar que um negócio não existe sem concorrer com algum nível de risco, sendo uma fantasia eliminar os riscos de uma organização, pois certamente inviabilizaria o negócio. Na prática o que se deseja é estabelecer níveis aceitáveis de riscos, monitorados periodicamente para contribuir com desenvolvimento das organizações. Eis o papel fundamental do novo gestor de segurança empresarial.
 

Atualmente utilizamos diversos recursos de proteção, estes integrados aos processos de negócios. A tarefa dos gestores de segurança empresarial consiste em diminuir perdas, de maneira que os lucros projetados realmente aconteçam. Assim, todos os investimentos em segurança devem entrar em uma conta. A conta do custo da perda versus o custo da solução. O salário do gestor, de sua equipe e de todos os recursos de proteção devem ser menores que as potenciais perdas. Em tese, as empresas não gostariam de ter uma área de segurança, assim como nós não gostaríamos de ter muros em nossas casas. Mas...
 

Perceba então que o custo da proteção deve ser bem estudado pelos novos gestores de segurança. Para isto este deve investigar muito bem os riscos, estudá-los cuidadosamente e propor intervenções equilibradas sob o ponto de vista financeiro e impacto nos negócios. Portanto, trata-se de uma responsabilidade, uma competência. Ao gestor cabe a tarefa de mitigar os riscos, gerir recursos, não necessariamente executar todas as atividades, mas sim fazer com que estas sejam executadas.
 

As novas exigências ao Gestor de Segurança:

• Multidisciplinaridade – requer atuação em diferentes ambientes e operações. Cabe a ele conhecer e entender as demais áreas da empresa e conectar-se profundamente ao negócio como um todo.
• Menos recursos próprios – por exemplo o custo de um palestrante próprio (com todos os encargos trabalhistas) versus quantidade de palestras aplicadas, comparado ao custo de um palestrante externo. Daí a contratação de diferentes palestrantes externos passa a ser uma boa alternativa mais eficiente, eficaz e inteligente.
• Maior capacidade integradora – como a maioria dos recursos de proteção são externos, maior será a necessidade de integrar todos aos objetivos do empreendimento.


Assim a atividade do Gestor de Segurança vem se transformando, e este assumindo a cada dia mais o papel de um gerente e não de um executante. Ele deve estar livre para estudar estratégias. Se este dedicar seu tempo para realizar atividades técnicas ou mesmo operacionais, se distanciará das atividades estratégicas que lhe competem. Um lenhador consegue ver uma árvore, e um piloto de helicóptero consegue ver a floresta, um bom exemplo para entender esta diferença.
 

Atualmente os consultores em segurança empresarial vem assumindo importante papel nesse novo cenário. As vantagens são igualmente correlatas às demais áreas da empresa. Por que se contrata um Consultor em Segurança?

• O Gestor de Segurança Corporativo necessita de maior conhecimento em alguma área específica, da qual não domina ou não possui internamente os recursos necessários.
• O tempo a ser dedicado àquela determinada atividade é muito extenso, e tomará espaço de outras atividades de igual ou superior importância ao empreendimento.
• O custo da execução por parte de um consultor é geralmente menor se fosse executado por áreas internas. Devem ser considerados os salários e demais encargos e benefícios de pessoal próprio.
• Necessidade de resultado mais rápido. O gestor de segurança não está disponível apenas para aquele projeto sob sua custódia, portanto, conseguirá finalizá-lo em tempo indesejado pela organização.
• O empreendimento necessita de uma análise externa ao problema, alguém com experiência em diversos tipos de negócios e riscos.
• A organização não sabe como tratar determinado problema, não tem o conhecimento necessário, ou ainda não sabe como colocá-lo em prática para administrá-lo.
• A complexidade de tarefas do Gestor de Segurança impede o estudo mais profundo do problema.
• O Consultor em Segurança Empresarial detém a experiência sobre o assunto em virtude de participar de diversos projetos em distintas empresas e ambientes, o que se traduz em ganho de mercado para o Gestor de Segurança.
• Ou ainda o empreendimento não possui um Gestor de Segurança Corporativo.
• Um processo de consultoria de segurança empresarial é também um processo de transferência de conhecimento para o Gestor de Segurança, mas isso depende da visão deste que precisa estar aberto a receber essa carga de dados, informações e conhecimentos.


As atividades estão cada vez mais complexas e exigem muito mais dos gestores empresariais. O novo desafio atualmente está em selecionar a empresa ou o consultor adequado ao projeto a ser atendido. O investimento não é meramente técnico ou operacional. É estratégico!

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