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A evolução do monitoramento: análise inteligente

  • 15 MAR/18
  • Alexandre Chaves, CE
  • Apresentação

A evolução do monitoramento: análise inteligente de vídeo

 

Novo serviço de análise de Imagens de Segurança promete ser o futuro da segurança

 

* Alexandre Chaves, CEO da C4i Inteligência Competitiva

 

Sentir-se seguro é uma condição muito pessoal. Prover segurança é algo intangível, mas de suprema necessidade nos dias atuais. Uma forma de fazer isso é com a vigilância constante de inúmeros olhos, quer humanos, quer eletrônicos. Quando se expande a capacidade do olhar humano, a eficácia da vigilância multiplica-se ainda mais.

Mas engana-se quem pensa que vigiar é algo simples. O preparo de vigilantes é cada vez mais intenso, justamente porque é uma atividade extenuante, que requer enorme dedicação. Esses profissionais devem ser constantemente orientados e motivados, pois sua atividade é realmente sensível e deve ser valorizada.

Amplia-se o olhar dos vigilantes quando empregamos o monitoramento de imagens captadas por câmeras, o famoso CFTV. Cada câmera instalada cobre uma área considerada vulnerável e transmite suas imagens a uma central de monitoramento remota ou local. A proteção ocorre quando essas imagens são analisadas por profissionais capacitados.

No monitoramento local, os dados registrados pelas câmeras de segurança correm sérios riscos de sofrerem uma sabotagem. As informações ali gravadas são de grande importância e os ladrões ou funcionários mal-intencionados sabem disso. Além disso, como qualquer ser humano, esses operadores estão sujeitos ao cansaço, preocupações, variações emocionais – que acabam afetando sua capacidade de concentração e de foco e geram lapsos de atenção. Além disso, os relacionamentos pessoais com quem está sendo monitorado muitas vezes distorcem os critérios de avaliação e comprometem toda a operação da empresa porque falhas e não-conformidades deixam de ser reportadas. É comum a situação de que o monitoramento é feito pela própria empresa de vigilância patrimonial – será que o operador apontaria um problema de um colega, que faz parte da empresa que paga seus salários?

No monitoramento remoto tradicional – modelo clássico em que operadores ficam numa sala avaliando diversos monitores com as imagens das câmeras de CFTV – a principal vantagem é a redução de custos. Com valores mais acessíveis que postos de vigilância e/ou de monitoramento local, o remoto permite a uma central fazer a verificação constante de diversas câmeras, de vários clientes, diminuindo a necessidade de investimento. No entanto, o operador desse serviço geralmente alerta seu cliente quando uma ocorrência estiver em andamento ou quando um alarme for acionado, ou seja, o problema já aconteceu.

Mas o mercado de segurança já conta com um novo serviço de monitoramento que analisa as imagens de segurança enviadas para uma Central 24 horas. Nesse modelo há o emprego de analíticos de vídeo e inteligência artificial, para gerar sistemicamente notificações aos operadores no momento em que a atenção é efetivamente necessária, e executar os procedimentos de segurança a partir da comprovação do risco. Dessa forma, o monitoramento de imagens age em conjunto com a vigilância local, tornando a atuação pontual, assertiva e preventiva. Assim é possível verificar se os procedimentos de segurança estão sendo cumpridos, e caso não sejam, a central avisa o cliente a tempo de a situação ser corrigida e uma possível ocorrência evitada. Tudo de maneira absolutamente isenta, pois não há relacionamento pessoal com os monitorados.

É importante salientar que esse serviço integra a inteligência de softwares com a experiência de profissionais experientes e bem treinados que configuram determinadas áreas da imagem para que, em determinadas condições, gerem alertas. Por exemplo, se um determinado local tem acesso restrito e deve permanecer vazio, qualquer movimento que seja detectado ali irá gerar um alerta. O oposto também é verdadeiro: se um local deve ter alguém continuamente a postos, a ausência dessa pessoa faz disparar uma notificação. Existem diversos tipos de analíticos: detecção de movimento, ausência de movimento, objeto deixado, objeto retirado, contagem de pessoas, velocidade, leitura de placas de veículos... Esse novo modelo permite que se estabeleçam ações antecipadas – que são preventivas e evitam riscos – ou resposta imediata em caso de ocorrências. Sua função mais importante é alertar o operador quando efetivamente necessário, utilizando inteligência de máquina e reduzindo erros de interpretação que poderiam ocorrer se a análise estivesse sendo feita por um ser humano.

E isso tudo pode ser feito utilizando as imagens das câmeras que o cliente já tem, sejam analógicas, IP ou HD. O diferencial é saber extrair as informações com os recursos disponíveis, aliando conhecimento e expertise na gestão das imagens que podem fornecer informações valiosas não só para o setor de segurança, como para diversas outras áreas como logística e marketing. Assim, a segurança pode realmente cumprir seu papel que é adicionar valor ao cliente, preservando vidas e bens, obtendo o máximo de resultados possíveis para a corporação.

 

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