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Banco de Brasília troca CFTV analógico por videomonitoramento digital em todas as agências

  • 13 ABR/18
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A digitalização do setor bancário, que avançou nos últimos anos principalmente nos serviços digitais oferecidos aos clientes, começa a impactar também a operação do banco em outras áreas. É o caso da segurança física e do controle de acesso em agências, que tem deixado de ser analógico.

O Banco de Brasília S.A. (BRB), por exemplo, foi pioneiro no Brasil: desde 2010, opera com tecnologia de videomonitoramento digital em todas as 127 agências espalhadas pelo país. A comparação entre o CFTV analógico e o videomonitoramento IP mostrou custo semelhante e economia em longo prazo. A modernização do parque de câmeras permitiu a reestruturação do sistema para um modelo escalável de tecnologia aberta que permite expansões, integrações e migrações no parque atual. Os custos de manutenção também caíram, apesar do banco não revelar valores.

Para o futuro, mais tecnologia

O projeto também possui inovações em fase de implantação como a abertura de agências de forma remota. Quando um colaborador do banco se apresenta pela manhã, ele aproxima seu cartão de uma leitora, para identificação. Em seguida, aproxima a digital de uma leitora biométrica, para dupla validação. Nesse momento, um operador na Central verifica visualmente se tudo está tranquilo ou se o colaborador está sendo coagido. Estando tudo normal, o operador clica num botão e a agência é aberta. No final do dia, o administrador da dependência faz o check-out para registrar sua saída, e toda essa operação do dia fica registrada no sistema para fins de investigação.

"Avançaremos no controle de abertura e fechamento de nossas agências, migrando do uso da chave para uma abertura remota e monitorada, dando maior segurança aos nossos funcionários, reduzindo o risco de tentativas de assaltos e mitigando o risco de entradas não autorizadas", indica Fabiano Cypriano do Nascimento, Gerente de Área do BRB.

Outra inovação em estudo é a instalação de alto-falantes IP nas agências. Dez minutos antes do fechamento de uma agência, os clientes ouviriam uma mensagem pré-gravada. Cinco minutos antes, outra mensagem para finalizarem as transações. Caso algum cliente permaneça na agência após seu fechamento automático, o operador recebe um alerta na central, vê a pessoa pelas câmeras, e usa seu telefone IP para orientar o cliente, ao vivo, em relação à saída da agência.

Para o Eng. Marcelo Peres, Consultor em Sistemas de CFTV e associado à ABSEG, "A migração dos sistemas para tecnologias baseadas em IP e IoT é inevitável, principalmente em aplicações corporativas e de alta criticidade, como por exemplo as aplicações bancárias.

Apesar da tecnologia IP já estar disponível e madura a vários anos, muitas empresas, incluindo-se grandes redes bancárias, retardaram seus investimentos em novas tecnologias por vários motivos, seja pela busca redução por redução de investimentos, desconhecimento técnico, vigência de contratos ou questões de padronização, mas o fato é que inegavelmente a tecnologia de videomonitoramento IP e IoT não é mais uma tendência e sim uma realidade em constante expansão. Cada vez mais o retorno do investimento destes sistemas (ROI) é mais alto além de proporcionarem maior qualidade, mais recursos, integrações e informações aos gestores, possibilitando gerenciar e atuar nas atividades de segurança de forma cada vez mais pró-ativa.

Porém uma correta aplicação e segurança das tecnologias IP e IoT depende de fatores importantíssimos que os Gestores de Segurança e Gerentes do Projeto devem estar muito atentos, que incluem:

  • Realizar os estudos necessários para a escolha e definição dos sistemas mais adequados.

  • Contratar um Projeto Técnico que crie elementos, bases e definições a serem executados e entregues na solução final, e acompanhar se os resultados são condizentes com o projeto.

  • Atentar-se para questões de Cibersegurança, de forma a proteger os sistemas contra invasões e ataques, criando uma política de segurança robusta e evolutiva para equipamentos, sistemas e pessoas.

  • Garantir a segurança física de equipamentos e estabelecer contratos com acordos de níveis de serviço (SLA) adequados e condizentes com a criticidade da aplicação.

  • Acompanhar a evolução dos sistemas e planejar a integração de novas tecnologias e obsolescência de equipamentos de forma a não impactar nas aplicações.

Para concluir, a tecnologia IoT oferece um mundo de possibilidades, porém exigem cada vez mais uma maior capacitação e cuidado por parte de profissionais, gestores e empresas, para que tenham os benefícios plenos de sua aplicação".

Fonte: http://tiinside.com.br/tiinside/home/internet/05/04/2018/banco-de-brasilia-troca-cftv-analogico-por-videomonitoramento-digital-em-todas-as-agencias/

 

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